Amantes de fotografia podem participar do 3º Concurso de Fotografia Laboratorial promovido pela SBPC/ML. Aberto a todos, a exigência é apenas de que a imagem seja relativa ao dia a dia do laboratório de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, na categoria Macro ou tenha sido obtida com auxílio de microscópio óptico, eletrônico ou dispositivos similares, na categoria Micro. E claro, seja inédita e autoral!

As inscrições estão abertas e vão até o dia 23 de julho e podem ser realizadas neste link, onde encontram-se também o regulamento. O evento tem como objetivo incentivar o olhar crítico no cotidiano dos laboratórios clínicos, além de compartilhar as imagens do setor de medicina laboratorial.

Para a avaliação serão consideradas a criatividade, o conteúdo informativo, a proficiência técnica, o impacto artístico e a relevância. Além disso, a fotografia deverá ser inédita e de autoria própria.

O 1º lugar em cada categoria ganhará um prêmio de R$1.000,00, além de inscrição para o 56º Congresso de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial.

O local de votação, as instruções e os resultados serão divulgados pelos meios de comunicação oficiais da SBPC/ML durante o 55º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial. O resultado será divulgado nos meios de comunicação da SBPC/ML.

 

O 55º Congresso de Brasileiro de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial acontece entre os dias 05 e 08 de setembro e o prazo para inscrever o seu tema termina dia 05 de junho de 2023

Você é aluno do 3º ano do curso de Medicina, em qualquer faculdade ou universidade no Brasil? Então não pode perder a oportunidade de participar do 55º Congresso de Brasileiro de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial, que acontece entre os dias 05 e 08 de setembro, em São Paulo. Você não vai perder o maior congresso de medicina laboratorial da América Latina, e ainda podendo ser um palestrante, vai? Para isso, basta elaborar uma aula em vídeo relacionada à especialidade médica Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial.  O prazo para inscrever o seu tema termina dia 05 de junho de 2023.

O aluno deve considerar no desenvolvimento do tema da aula o conhecimento adquirido ao longo da graduação em diferentes disciplinas. Um exemplo é a Clínica Médica, que investiga o diagnóstico de diferentes doenças, com a Patologia Clínica e Medicina Laboratorial para um desfecho clínico mais eficiente. 

Para encontrar sugestões de temas, consulte a página Patologia Clínica e seu ensino no site da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial (SBPC/ML).

Acompanhe o edital do regulamento e faça sua inscrição nesse link. O autor do trabalho mais bem avaliado será selecionado para participar como palestrante para apresentar sua aula, com inscrição, transporte e hospedagem pagos. 

Venha participar desta importante jornada do conhecimento!

O esportista também trouxe temas relacionados à inovação para acompanhar um mercado cada vez mais competitivo

Rio de Janeiro, 07 de outubro de 2022 – Na tarde de sexta-feira (7/10), a emoção do esporte tomou conta do 54º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial. Durante o evento, Tande, que é medalhista olímpico de ouro de voleibol, palestrou sobre as competições vivenciadas em sua carreira enquanto criava conexões relacionadas à área da saúde. 

Dr. Wolfgang Kern, um dos fundadores do Laboratório de Leucemia de Munique (MLL), a convite da Dra. Nydia Bacal, realizaram a Conferência Magna “Como a inteligência artificial pode ajudar no diagnóstico em hematologia e onde estamos e até onde podemos ir?”, parte da programação do 54º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (CBPC/ML), no dia 5 de outubro, em Florianópolis.

O médico falou sobre a estrutura organizacional do MLL, descrevendo o sucesso por meio de automação, computação em nuvem, inteligência artificial e diagnóstico molecular de última geração que pode processar dados do genoma do paciente em 3h – um grande avanço em relação aos 13 anos necessários para mapear o primeiro genoma humano.

A missão do MLL, hoje é melhorar o atendimento de pacientes com Leucemia e Linfoma por meio de diagnósticos de ponta. Para fazer isso, o laboratório usa uma abordagem interdisciplinar que combina seis disciplinas – citomorfologia, imunofenotipagem, análise cromossômica, hibridização in situ por fluorescência (FISH), genética molecular e bioinformática – resultando em um relatório abrangente de laboratório integrado.

Nos 15 anos desde a sua abertura, o MLL processou mais de 750.000 amostras de configurações em todo o mundo. O número de funcionários cresceu de apenas 29 para mais de 200. 

Através do "controle de pedidos", evita-se diagnósticos desnecessários e desperdício de tempo e dinheiro, tornando todo o processo mais rápido e barato.

Quando uma amostra chega ao MLL, ela entra em um mundo de extensa automação e digitalização. Ele é adicionado ao banco de dados do MLL, depois rotulado com um código de barras exclusivo para o sangue ou medula óssea de cada paciente e, finalmente, encaminhado para lise celular para amplificação.

Em seguida, os robôs dividem as amostras em porções iguais e as colocam em frascos rotulados com código de barras. Esses frascos são congelados automaticamente em grandes unidades de refrigeração. Na manhã seguinte, o robô recupera automaticamente esses frascos para análises adicionais em um formato de placa de 96 poços.

Outras máquinas preparam o DNA e outro conjunto de dispositivos prepara as amostras para máquinas de sequenciamento. O código de barras atribuído a cada amostra pode ser lido em todas as estações de trabalho e dispositivos em todo o laboratório. O banco de dados do laboratório é atualizado automaticamente à medida que a amostra é transferida entre a equipe e o equipamento, permitindo que qualquer pessoa que consulte as descobertas sobre a amostra receba as informações mais recentes. "Cada amostra pode ser rastreada a cada segundo através de cada máquina e técnico".

Depois que o sequenciamento é concluído e cada nova informação é inserida no banco de dados do laboratório, um sistema automatizado define as próximas etapas para processamento, medição, avaliação e diagnóstico.

No futuro, as técnicas moleculares serão os métodos mais importantes para nos ajudar a capturar todas essas informações, hoje, o diagnóstico genético se baseia na citogenética e na análise de mutações. Em breve, o MLL fará mais sequenciamento do genoma e do transcriptoma completo.

A visão de futuro é incluir o perfil de expressão gênica nos diagnósticos, podendo até capturar características que agora são determinadas por imunofenotipagem e citomorfologia. 

Computação mais poderosa e capacidade de dados ilimitada por meio do armazenamento em nuvem ajudaram o laboratório a acelerar sua pesquisa: os técnicos podem executar até 18 pacientes por execução de todo o genoma e o laboratório executa até 150 genomas por semana.

O MLL tem mais de 3 pentabytes de dados dos genomas e transcriptomas retirados de mais de 5.000 casos que estão completamente caracterizados, e podem olhar para trás para ver como o sequenciamento do genoma pode adicionar mais informações ou apoiar as informações que obtém com as técnicas de rotina que usam. O MLL está usando ferramentas de computação em nuvem e inteligência artificial para atingir esses objetivos de pesquisa.

Os resultados da pesquisa da MLL são publicados em revistas internacionais revisadas por pares e apresentados em conferências médicas e eventos científicos. 

Em citogenética, por exemplo, o MLL desenvolveu um algoritmo baseado em inteligência artificial (IA) para realizar cariotipagem, em vez de ter um morfologista revisando as metáfases manualmente. A IA também foi incorporada em ensaios piloto em imunofenotipagem e citomorfologia, onde a classificação das células é feita com base na IA.

A tecnologia mais importante usada para agilizar o fluxo de trabalho no MLL é seu sistema proprietário de informações e gerenciamento de laboratório (LIMS). O sistema está em constante atualização. Ele tem quatro rollouts por dia, ou seja, quando um técnico vem trabalhar em um determinado dia, ele não estará usando a versão LIMS do dia anterior.

Ele observou que cerca de 50% das máquinas do MLL são organizadas pelo sistema LIMS. A maioria dos dispositivos no laboratório é interconectada por meio de sensores, software e outras tecnologias, economizando tempo e minimizando o risco de erro humano. "São credenciados de acordo com os mais altos padrões da Europa: ISO 15189 e 17025. "Querem estar sempre na vanguarda do que vem a seguir." Esse desejo tem levado os fundadores a adotar e incorporar totalmente a tecnologia em seu laboratório.